De acordo com um novo estudo, 33% das organizações globais não estão levando a ameaça da guerra cibernética a sério.
O relatório, da empresa de visibilidade e segurança de ativos Armis, baseia-se em uma pesquisa com mais de 6.000 profissionais de TI e segurança em todo o mundo e descobriu que 24% se sentem despreparados para lidar com a guerra cibernética. De fato, o elemento de segurança de classificação mais baixa aos olhos dos profissionais de TI é a prevenção de ataques de estado-nação (22 por cento).
“A guerra cibernética é o futuro do terrorismo com esteróides, fornecendo um método econômico e assimétrico de ataque, que exige vigilância constante e gastos para se defender”, diz Nadir Izrael, CTO e cofundador da Armis.”A guerra cibernética clandestina está rapidamente se tornando uma coisa do passado. Agora vemos ataques cibernéticos descarados por estados-nação, muitas vezes com a intenção de reunir inteligência, interromper operações ou destruir dados. Com base nessas tendências, todas as organizações devem se considerar possíveis alvos para ataques de guerra cibernética e proteja seus ativos de acordo.”
Entre outras descobertas, 64% dos profissionais de TI e segurança entrevistados concordam com a afirmação de que’A guerra na Ucrânia criou uma ameaça maior de guerra cibernética.’Além disso, 54% dos profissionais que são os únicos responsáveis pelas decisões de segurança de TI dizem ter experimentado mais atividade de ameaças em sua rede nos últimos seis meses (maio a outubro de 2022) do que no semestre anterior.
Mais da metade (55 por cento) dos profissionais de TI entrevistados concordam com a afirmação:’Minha organização paralisou ou interrompeu projetos de transformação digital devido à ameaça de guerra cibernética.’Essa porcentagem é ainda maior em alguns países, incluindo Austrália (79%), Estados Unidos (67%), Cingapura (63%), Reino Unido (57%) e Dinamarca (56%).
Quando questionados sobre sua política de ransomware, 24% dos entrevistados disseram que sua organização sempre paga, 31% pagam apenas quando os dados do cliente estão em risco, 26% nunca pagam e 19% dizem que depende.
O total relatório está disponível no site da Armis.
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