No ano passado, as grandes empresas de tecnologia demitiram mais de 70.000 pessoas em todo o mundo. Trabalhadores de grandes empresas de tecnologia como Alphabet, Amazon, Meta, Twitter, Microsoft e Salesforce foram demitidos em grande número. Tesla, Netflix, Snap e Spotify também cortaram vários empregos, mas suas demissões são nitidamente menores do que as de empresas maiores. Um ex-funcionário da Meta entrou com uma ação contra a empresa, alegando que o Facebook conscientemente esgota as baterias dos telefones dos usuários sob o pretexto de testar recursos. O ex-trabalhador também alegou que foi demitido quando notou que essa prática era prejudicial e se recusou a participar dela.
De acordo com o New York Post relatório, George Hayward tem 33 anos velho cientista de dados que afirma ter trabalhado no Facebook em seu popular aplicativo de bate-papo Messenger. Em uma ação movida contra a empresa, Hayward disse que se deparou com um documento de treinamento interno intitulado “Como executar testes negativos ponderados”, onde exemplos de experimentos em que as baterias dos usuários foram secretamente, mas intencionalmente drenadas sob o pretexto de testar certos recursos do o aplicativo, conforme o relatório. A prática, observa Hayward, é chamada de “teste negativo”.
“Nunca vi um documento mais horrível em minha carreira”, disse Hayward, de acordo com o relatório. “Eu disse ao gerente:’Isso pode prejudicar alguém’, e ela disse que, prejudicando alguns, podemos ajudar as grandes massas… Recusei-me a fazer este teste. Acontece que se você disser ao seu chefe:’Não, isso é ilegal’, não vai muito bem”, acrescentou. No entanto, o relatório não fornece detalhes adicionais sobre o documento mencionado por Hayward.
O ex-funcionário afirma não saber a quantidade exata de pessoas afetadas por essa prática, mas acredita que o Facebook se envolveu na atividade devido à existência do módulo de formação interna. De acordo com o relatório, o processo que ele moveu contra a Meta no Tribunal Federal de Manhattan buscava danos indefinidos e desde então foi retirado porque Hayward precisou ir à arbitragem, de acordo com seu advogado, que também afirmou que Hayward continua mantendo suas reivindicações.
Descarregar a bateria do celular de alguém tende a colocar as pessoas em perigo, principalmente”em circunstâncias em que precisam se comunicar com outras pessoas, incluindo, mas não se limitando a, policiais ou outras equipes de resgate”, diz o processo movido contra a Meta.
O relatório afirma que Hayward foi contratado em outubro de 2019 e demitido em novembro passado, o que ele afirma ter sido resultado de sua recusa em participar de “testes negativos”, de acordo com o relatório. Vale a pena notar que a Meta, controladora do Facebook, demitiu mais de 11.000 funcionários, ou 13% de sua força de trabalho naquele mês, naquela que foi uma das maiores demissões no setor de tecnologia nos últimos anos.
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